A cultura de juvenília sempre foi lembrada e valorizada por antigos moradores de Juvenília, trazendo muitas recordações e alegrias.
No passado as alvoradas tornavam conta das ruas de Juvenília, todos os moradores vestiam suas melhores roupas, as moças se pintavam, vestiam seus vestidos rodados e colocavam uma flor no cabelo. A alvorada começava as 5:00 horas da manhã e acabava ao amanhecer do dia 01 de janeiro.
No mês de fevereiro comemoravam a paixão de Cristo, queimavam os Judas que eram os bonecos feitos de pano cheio de palha de milho.
Nas ruas os caretas com máscaras de papelão, invadiam as casas e roubavam galinhas, porcos, patos e tudo que achavam no quintal e ainda no outro dia convidavam o dono para comer os assados juntos. A criançada corria na rua para dentro de casa com muito medo.
Na mesma semana a romaria seguia, todos de branco com velas na mão seguiam em direção a ponte na volta ficavam a redor da igreja assistindo as apresentações teatrais.
No mês de junho todos faziam sua fogueira, faziam o pau-de-sebo e quebravam o pote cheio de delícias. A quadrilha era animada pelos idosos e adultos da pequena Juvenília.
Mas os povos ficavam empolgados mesmos era com os lindos desfiles das escolas, eram dias de ensaio e preparação para dar tudo certo.
A vaquejada também fez e ainda faz parte da cultura de Juvenília, vinham gente das regiões circunvizinhas para ver “o valeu boi”.
O grêmio estudantil chamou e chama muita a atenção da população, com maravilhosas apresentações e grandes talentos, os povos se emocionavam a cada abertura da cortina do palco. Os pais levavam seus filhos e ficavam orgulhosos, a plateia ria muito a cada comédia apresentada, no final do grêmio a praça era o “point” para os jovens.
As missas no bosque aos domingos era obrigação de todos, onde as crianças aproveitavam para brincar. Assim segue a cultura da nossa linda Juvenília, algumas ficaram para trás, mas tantas outras continuam, mas fica a grande saudade e recordação de quem participou.